No curso preparatório de ingresso à magistratura, o professor insiste na necessidade de que os escritos sejam claros, objetivos e não empolados. No final da aula, para descontrair, pergunta aos alunos se eles sabem a diferença entre o ´tu´ e o ´você´.
Há muitas respostas. Nenhuma delas exatamente a desejada pelo professor. Este, então, exemplifica bem a diferença.
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O diretor geral de um banco, está preocupado com um jovem e brilhante diretor, de formação jurídica, que depois de ter trabalhado durante algum tempo junto dele, sem parar nem para almoçar, começa a ausentar-se ao meio-dia, celular desligado, vários dias da semana.
O banqueiro chama um detetive privado do banco e diz-lhe:
- Siga o diretor fulano durante cinco dias úteis… quero ter certeza de que ele não anda fazendo algo sujo.
O detetive, após cumprir o que lhe havia sido pedido, volta e informa:
- O diretor fulano sai normalmente ao meio-dia, pega seu carro, vai à sua casa almoçar, fica fechado mais de uma hora com sua mulher, fuma um dos seus excelentes charutos cubanos e regressa ao trabalho.
O banqueiro então se tranquiliza:
- Ah, bom, assim. Não há nada de mal nisso.
Logo em seguida, o detetive, querendo fazer se entender melhor, pergunta:
- Desculpe. Posso tratá-lo por tu?
- Sim, claro – responde o banqueiro um tanto constrangido.
- Bom então vou repetir – diz o detetive.
Vem, então, a frase reveladora:
- O diretor fulano sai normalmente ao meio-dia, pega teu carro, vai à tua casa almoçar, fica fechado mais de uma hora com tua mulher, fuma um dos teus excelentes charutos cubanos e regressa ao trabalho. É assim!…
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A língua portuguesa é muito traiçoeira, e só o gaúcho a usa corretamente
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